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13/08/2010 - 13h10
Se o futebol já foi consagrado como paixão entre os brasileiros, o café avança, cada vez mais, na lista de preferências nacionais. Como a legião de amantes da bebida, seja ela servida quente ou fria, não pára de crescer, o senador Gerson Camata (PMDB-ES) acredita ter chegado a hora de regulamentar o exercício da profissão de barista. E é isso o que propõe em projeto de lei (PLS 206/09) pronto para ser votado, em Decisão TerminativaÉ aquela tomada por uma comissão, com valor de uma decisão do Senado. Quando tramita terminativamente, o projeto não vai a Plenário: dependendo do tipo de matéria e do resultado da votação, ele é enviado diretamente à Câmara dos Deputados, encaminhado à sanção, promulgado ou arquivado. Ele somente será votado pelo Plenário do Senado se recurso com esse objetivo, assinado por pelo menos nove senadores, for apresentado à Mesa. Após a votação do parecer da comissão, o prazo para a interposição de recurso para a apreciação da matéria no Plenário do Senado é de cinco dias úteis. , pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS).
Mas quem é o barista? Segundo define a proposta, é "o profissional responsável pela impressão da arte no preparo artesanal de cafés de alta qualidade". Esse "tom artístico" no preparo da bebida passa pela extração do café na forma de "espresso" e pela elaboração de variações combinadas com leite vaporizado - onde se explora a habilidade do profissional de fazer desenhos sobre ou com a espuma do leite - e de drinques à base de bebidas alcoólicas, frutas ou outro tipo de ingrediente autorizado pela legislação sanitária brasileira.
Organização da carta de cafés; seleção de ingredientes e fornecedores; domínio das técnicas de degustação, torrefação, moagem e modos de preparo dos diversos tipos de bebida à base de café são algumas das atribuições fixadas para o barista. Gerson Camata comenta que, por ser especialista no preparo e serviço de cafés de alta qualidade, esse profissional tem papel importante na divulgação do produto junto ao consumidor final. Ressalta ainda que os baristas brasileiros já conquistaram reconhecimento mundo afora com premiações em concursos nacionais e internacionais.
O PLS 206/09 reserva o exercício da profissão de barista exclusivamente aos portadores de habilitação em cursos oficiais e regulares oferecidos no Brasil ou no Exterior, com certificado devidamente reconhecido, e àqueles que comprovem exercer a atividade há, pelo menos, dois anos. Exige ainda que o profissional faça seu registro junto ao Ministério do Trabalho.
Cafezinho no balcão
A regulamentação profissional da atividade de barista também conta com a simpatia do senador Renato Casagrande (PSB-ES), relator do PLS 206/09 e que recomendou sua aprovação com uma emenda. Seus impactos positivos se estenderiam, segundo destacou no parecer, da difusão do hábito de se consumir café preparado artesanalmente ao incentivo à produção de grãos de melhor qualidade, com maior competitividade no mercado internacional.
Mas o hábito de tomar cafezinho coado, servido num copo de vidro em balcões de bar e padaria, não deverá perder espaço no dia-a-dia do brasileiro. Um passo fundamental nessa direção foi dado pela emenda de Renato Casagrande ao projeto. A alteração livra da regulamentação dessa atividade especializada os empregados de restaurantes, bares, lanchonetes e similares não especializados na oferta de bebidas à base de café de alta qualidade e que continuam a servir, conforme a tradição e os costumes, o café como complemento de outros serviços ou produtos alimentícios.
Simone Franco / Agência Senado
Brasil pode ter produção recorde de café este ano e avança no mercado 'gourmet'
Como matar a iniciativa
Equipes inteligentes costumam ter líderes inteligentes. Líderes cientes da complexidade das relações do mundo de hoje, cada vez mais em busca de formas colaborativas de desenvolvimento, e que trazem na bagagem uma importante ferramenta: o estímulo à iniciativa. Mas também há aqueles que insistem em estilos limitados de liderança, baseados no “manda quem pode, obedece quem tem juízo”, na coerção e medo ao invés da influência e respeito.
Para fertilizar a iniciativa dos liderados é preciso ter credibilidade. Ela é obtida pela coerência entre o que o líder fala e o que demonstra ser ao longo do tempo. Sua capacidade de pensar, sentir e agir em sincronia valida suas decisões junto ao grupo, inclusive as mais drásticas.
Ah, se todas as famílias soubessem que iniciativa se estimula desde a infância… A criação de ambientes de bloqueio à iniciativa, em especial em grupos que lidam com criatividade e inovação, inicia na não admissão de qualquer tipo de erro. Se é proibido errar, em especial em processos em desenvolvimento, a iniciativa se torna anêmica. Veja bem: eu escrevi processos em desenvolvimento. Um piloto de avião, no processo já desenvolvido que envolve seu trabalho, precisa reduzir a zero qualquer margem de erro.
O compartilhamento de informações também fortalece a iniciativa. Quando as informações ficam nas mãos de apenas alguns, em nome de pseudo-controles, o grupo busca a zona de conforto do “eu não sabia”. Um veneno para a iniciativa.
Pessoas com origens, culturas e vivências diferentes tendem a propor caminhos diferentes para a solução do mesmo problema. Quer enfraquecer ainda mais a iniciativa? Force todos a adotarem apenas um caminho: o seu.
Comunicação também faz diferença. Tom professoral, soberbo e nada afeito ao conhecimento que os liderados trazem consigo, promove a falência múltipla de órgãos da iniciativa. Dar aula não é o caminho. Promover o prazer da descoberta em cada nova situação, sim. “O que podemos aprender com isso?” é uma observação valiosa e poderosa.
Por ltimo, para acabar de vez com a maldita da iniciativa, crie a regra psicológica de que ela cabe somente ao chefe, inclusive “tendo” ideias que um dia já foram de alguém do grupo. Este é o travesseiro que sufoca de vez moribunda.
Encerre o trabalho cavando duas covas: uma minúscula, para sepultar a iniciativa e outra, bem maior, para acomodar o ego do pseudo-líder.
Arquivo: Como_matar_a_iniciativa.pdf
Autor: Eduardo Zugaib
Tamanho do arquivo: 16KB
Fonte: Eduardo Zugaib
Data de criação: 2010-11-16 18:30:00.000
Lead: Como matar a iniciativa
Parceiro: Eduardo Zugaib - PC
Visualizações: 21
9+2 iniciativas das empresas conectadas
Por, Alexandre Ribenboim (@ribenboim)
“Meu Deus!!! Vida virtual dá um trabalho… ”,
Cora Rónai, via Twitter.
A internet criou muitas oportunidades e canais de marketing, comunicação e relacionamento com clientes, fornecedores, parceiros e com toda a sociedade. Por outro lado, toda grande oportunidade deve vir acompanhada de investimentos, zelo, cautela e responsabilidade. Quando se trata de criar e garantir a imagem de uma empresa na rede, estes cuidados ganham dimensões ainda mais importantes.
Quando a web surgiu, bastava ter um website e responder aos emails que chegavam pelo faleconosco para uma empresa ser considerada “conectada”. Usufruir da internet, mais ou menos, se resumia a isto.
Hoje a coisa anda bem mais complexa, como pode ser visto no pequeno guia abaixo, com as 9+2 iniciativas que uma empresa deve realizar para usar a internet como ferramenta de marketing e relacionamento:
1- Investir em SEO e SEM para que o website seja encontrado e bem indexado pelas ferramentas de busca (SEO – search engine optimization) e, pró-ativamente, atrair visitantes através dos chamados links patrocinados (SEM – search engine marketing).
2- Listar produtos e serviços nas buscas de preços e promoção – Especialmente se o produto ou serviço é voltado ao consumidor e adequado ao comércio eletrônico, a empresa deve firmar acordos com os sites de busca por menor preço, como o BuscaPé, e divulgar promoções nas ferramentas de compras coletivas, como o Imperdível ou o Peixe Urbano.
3- Produzir conteúdo – Não basta publicar informações institucionais e catálogos de produtos e serviços no website e aguardar a chegada dos clientes. Se uma empresa deseja ser relevante na internet, deve investir naquilo que é a base da rede: informação. A produção de conteúdo relevante para os seus clientes e, com isto, a criação de sua própria comunidade, é o caminho a seguir. Veja este post sobre o tema.
4- Criar as plataformas – Produzir conteúdo implica em desenvolver os meios, as plataformas, para publicar e criar a comunidade de interessados nos conteúdos. Dois exemplos de plataformas são: um blog e um twitter. Mais sobre plataformas, aqui.
5- Enviar newsletters – Se a empresa produz conteúdos relevantes ou se elabora promoções interessantes, ela poderá criar sua própria newsletter – uma ferramenta de marketing direto – e pedir permissão para enviar emails para a caixa postal dos interessados.
Como já dá para perceber, a produção de conteúdo relevante funciona como catalizadora de diversas iniciativas. No caso específico da newsletter, o conteúdo funciona como uma espécie de licença para enviar algo para a caixa postal dos consumidores. Sem conteúdo a newsletter não passa de um spam (campanha de email não solicitada).
6- Produzir vídeos e imagens – O website pode ser enriquecido com alguns vídeos, tais como: comerciais, demonstrações do produto ou serviço e testemunhais de clientes. Esses vídeos podem ser agrupados num canal no YouTube. Da mesma forma, fotos e outras imagens podem ser publicadas num álbum do Flickr.
7- Participar das comunidades abertas – Não há como ignorar a importância crescente das comunidades virtuais. Uma empresa deve, então, criar sua página de fãs no Facebook, seu registro no LinkedIn, seu grupo no Orkut e em todas as demais redes sociais que estejam atraindo público no momento.
8- Se localizar nos mapas – Assim como as comunidades, recursos de geolocalização estão cada vez mais relevantes na rede. Para ser localizada pelos usuários dessas ferramentas, a empresa deve cadastrar seus endereços – da sede, filiais ou lojas. Algumas são ferramentas como o Google Maps, outras são verdadeiras redes sociais, como o Foursquare e o Gowalla.
9- Controlar a visitação – Não basta fazer todo este esforço sem medir o resultado. Para tal, existem algumas ferramentas bem conhecidas com o Google Analytics.
Ufa! Parece muito trabalho, não? Mas não acaba por aí. O que listei acima são os recursos que estão sob o controle da empresa. Agora temos que descrever o que não está sob seu controle, continuando…
“Indians believe your sins will be punished in next life. Internet punishes your sins right now.”, Chris Anderson, Editor da revista Wired.
Muita gente criando conteúdo, publicando suas impressões, suas críticas, suas dúvidas, sugestões, fazendo perguntas e respondendo, isto é o que ocorre a todo instante nos blogs e redes sociais.
A mensagem não é mais estática, como uma empresa gostaria que fosse o seu reclame: claro, preciso, objetivo, que levasse o consumidor ao desejo e à compra. Hoje a mensagem é dinâmica, viva, suscetível a todos os riscos e transformações no seu caminho, no seu ciclo de vida.
Uma empresa que deseje estar conectada deve começar por compreender a força da informação que ela não controla, seja de si, seja de seus concorrentes, seja do mercado em que atua e do mundo em que prospera.
10- Conhecer a sua reputação – Para começar, a empresa deve tentar conhecer, pois controlar é impossível, a sua reputação nas principais redes sociais que existem por aí. Escutar o que se fala no Twitter, Facebook, LinkedIn, Yahoo! Respostas, Google Buzz, YouTube e nos demais canais relevantes para o seu negócio é fundamental. Em especial, a empresa precisa se preocupar com os sites que buscam reunir exatamente as resenhas (críticas e elogios também) sobre empresas, produtos e serviços, como é o caso do Yelp, site líder nos EUA neste segmento. No Brasil, ainda não temos um site líder em resenhas, mas logo aparecerá um.
11- Se relacionar com os “seguidos” – O que o pessoal de marketing chama de opinion makers, na rede são os usuários que produzem muito conteúdo e que, com isto, são lidos ou seguidos, às vezes, por milhares de outros usuários. Uma empresa deve manter relacionamentos ativos com esses blogueiros e twitteiros que se interessam pelo tema dos seus negócios, uma iniciativa puramente de relações públicas.
No início da internet, cheguei a ver empresas que decidiam não abrir o canal de email faleconosco, pois não tinham estrutura para se comprometer com a resposta aos emails. O mundo avançou uns 15 anos e agora o buraco é bem mais embaixo. A Cora tem razão, vida virtual dá o maior trabalho!
Alexandre Ribenboim
Twitter: @ribenboim
https://www.gestaosingular.com.br
Arquivo: 9_2_iniciativas_das_empresas_conectadas.pdf
Autor: Alexandre Ribenboim
Tamanho do arquivo: 59KB
Fonte: Alexandre Ribenboim
Data de criação: 2010-10-13 10:20:00.000
Lead: 9+2 iniciativas das empresas conectadas
Parceiro: Gestão Singular - PC
Visualizações: 1058
Marketing e Branding de Serviços para a Mente e Coração
Informação, Notícias, Novidades, Lançamentos, Acontecimentos, Fatos, Ficções, Sonhos, Utopias, Desejos, Expectativas, Percepções. No emaranhado de conexões que o ser humano se entremeia diariamente, estímulos e demandas constantes sobrecarregam e confundem seu processo de percepção e, conseqüentemente, sua tomada de decisão.
A situação é tão crítica que muitas empresas, profissionais e pessoas optam por disponibilizar seus produtos, serviços e conteúdos de graça (Web?) pois o custo de transação mental (conceito criado por Nick Szabo, economista da George Washington University) exigido ao potencial comprador muitas vezes não compensa o preço cobrado e a diminuição significativa da adoção, disseminação e viralização de produtos, serviços e conteúdos nas redes.
Na outra ponta, pela perspectiva do consumidor, quanto menos esforço – físico, emocional, mental, social, etc – lhe for exigido para saciar seus desejos, expectativas e necessidades, maiores chances terá o produto de ser adquirido, o serviço contratado e o conteúdo assimilado. O ruído das mensagens se tornou tão grande que não restou alternativa ao consumidor a não ser simplificar drasticamente sua forma de tomada de decisão para um nível tão próximo da intuição quanto se queira.
Afinal, se guiar por símbolos externos envoltos em uma aura de credibilidade, reputação e mitologia e que despertem significados, lembranças e sentimentos (preferencialmente positivos) de experiências passadas é muito mais fácil para o consumidor e o sonho de consumo de 10 em 10 profissionais de marketing, ainda mais se seu mercado de atuação for o de Serviços.
A comercialização de serviços é complexa por natureza, seja no momento da contratação, pela característica intangível e pouco palpável do que se está adquirindo ou após a utilização, pela redução do impacto da experiência do serviço a um mero residual mental e emocional.
Por estes motivos intrínsecos aos Serviços (intangível e residual de experiência) e extrínsecos (baixa relevância aos estímulo externos, alta relevância dos estímulos internos a pessoa), estratégias precisas de Branding são crucias para se obter um posicionamento diferente e especial na mente e na coração do consumidor.
Arquivo: Marketing_branding_servicos_mente_coracao.pdf
Autor: Equipe E-Consulting Corp.
Tamanho do arquivo: 38KB
Fonte: Equipe E-Consulting Corp.
Data de criação: 2010-10-04 16:10:00.000
Lead: Marketing e Branding de Serviços para a Mente e Coração
Parceiro: E-Consulting - PC
Visualizações: 558
Lições da copa: Dunga é Líder ou Chefe?
A Copa acabou e vida voltou ao normal. Ouso juntar-me ao time dos especialistas que tentam explicar as razões do fracasso, porém, desconhecendo futebol, minha abordagem será sobre o papel de líder desempenhado pelo nosso técnico. Nesta análise, gostaria de sugerir dois pontos de vista para avaliar o desempenho de um líder: O da equipe de liderados e da organização a qual o líder pertence. A equipe de liderados, seja a seleção brasileira ou uma equipe de trabalho, pode julgar seu líder como ótimo por diversos motivos. Neste caso, pela postura adotada perante a equipe, pelo clima de confiança e respeito mútuo que cria, pela empatia gerada por compartilhar os mesmos sacrifícios e defender os mesmos valores, por valorizar a dedicação, cumprir o combinado e pela coerência de fazer o que se prega. Sob este ponto de vista, Dunga foi um líder exemplar, admirado e respeitado por todos os seus liderados, que se sujeitavam a grandes sacrifícios e privações porque acreditavam nele e na sua visão de que a disciplina e o rigor representavam os ingredientes para a receita de sucesso que ele havia traçado para a conquista maior de suas carreiras. Sem dúvida nenhuma, seu relacionamento com a equipe foi totalmente inverso do seu colega que estava à frente da seleção francesa, que, por outro lado, semeou a discórdia, impôs condições unilateralmente, gerou desconfiança, desrespeitou valores e compromissos e expôs a fragilidade de sua liderança publicamente.
Bem, se apenas isso contasse, a história não teria acabado como acabou. Falta analisarmos o outro ponto de vista, aquele que é representado pela instituição a quem este líder responde ou aos clientes a quem este líder serve, no caso, a população brasileira. Havia uma meta estabelecida, uma expectativa altíssima gerada, uma confiança enorme depositada no desempenho desta equipe que simplesmente não foi cumprida a contento, a despeito de todos os esforços da equipe e de todos os recursos e liberdade dados de forma quase incondicional, numa demonstração de confiança irrestrita, depositada em uma única pessoa, o líder Dunga.
Os resultados obtidos demonstram que não basta ter uma equipe comprometida, unida e engajada para atingir os objetivos propostos. Ao contrário do que muitos pensam, isso não é suficiente para enfrentar as dificuldades impostas por um ambiente altamente competitivo no qual os mínimos detalhes diferenciam grandes equipes de equipes medíocres. Comprometimento, disciplina e motivação, embora requisitos importantíssimos a qualquer equipe não substituem um detalhe fundamental: o talento. O que faltou à nossa equipe foi talento.
Antes que o leitor interrompa a leitura por achar que este é mais um clichê que a imprensa e os analistas já cansaram de publicar deixe-me tomar este caso como um exemplo da diferença entre um líder e um chefe, já antecipando que Dunga não atuou como líder e sim como chefe. Explico.
Lembremos o que especialistas alertaram desde o anúncio da convocação dos ‘escolhidos’ por Dunga. Nomes que, a despeito da qualidade e talento amplamente reconhecidos, foram preteridos pelo técnico. A justificativa? As mais diversas, mas a maioria em torno do espírito de equipe e disciplina exigidos pelo técnico. Algumas pessoas trazem para a equipe os nomes que eles QUEREM, quando na verdade, deveriam escolher os nomes de talentos que eles PRECISAM. Dunga optou por trazer os nomes de confiança, aqueles que ele conseguiria lidar melhor, que estivessem mais alinhados com o seu pensamento e crenças, mas não necessariamente os nomes que ele precisava para compor todas as posições do time. Trazer as pessoas mais parecidas com você torna o seu trabalho de gestão de pessoas mais fácil, mas não necessariamente facilita o cumprimento de suas metas.
O caminho mais difícil, e por isso mesmo rejeitado pela maioria das pessoas, incluindo Dunga, é trazer pessoas que não necessariamente tenham o mesmo comprometimento, nem a mesma garra ou a mesma disciplina, mas cujo talento é necessário para a posição, talentos cujas habilidades são indispensáveis na composição do time. O verdadeiro líder precisa trazer as pessoas necessárias e enfrentar a árdua tarefa de despertar neles a paixão, obter o compromisso deles, exigir disciplina e comprometimento com o grupo. O que importa é que a composição das habilidades dos talentos escolhidos aumente as chances de atingir os objetivos. Entre uma pessoa talentosa, mas problemática e outra mediana, mas confiável, os líderes preferem a primeira, enquanto meros chefes optam pela segunda.
Trazer pessoas que não sejam exatamente o exemplo que o líder espera para então trabalhar para extrair o que falta nelas é assumir riscos e algumas pessoas, como Dunga não querem correr este risco. Assim como os chefes, ele prefere estar à frente de uma equipe mediana, porém comprometida e aderente com a sua visão e ficar na zona de conforto, um luxo que os líderes de hoje não podem mais ter. Já dizia Mário Andretti, corredor da fórmula Indy: ‘Se você sentir que está tudo sob controle é porque não está correndo riscos o suficiente’.
Dunga cometeu um erro muito comum no meio empresarial: achar que a falta de talento pode ser compensada com espírito de equipe. Seu exemplo mostrou que ter uma equipe mediana porém engajada não é mais importante do que ter uma equipe com talentos, mas com dificuldade para trabalhar em time. Criar o espírito de equipe e comprometimento é o papel do líder, mas despertar talento em quem não tem é tarefa impossível.
Em um mundo em que a competição é tão acirrada e os talentos tão escassos, cabe ao verdadeiro líder a responsabilidade de lidar com estas diferenças. Se o seu foco for a inovação, por exemplo, isso se torna mais real ainda, pois a inovação implica em promover a diversidade na formação das equipes. É a diversidade que permite a observação de pontos de vistas diferentes sobre a mesma questão, ampliando as opções e facilitando a criatividade e identificação de oportunidades. Esta diversidade porém é uma diversidade com alto grau de complexidade de gestão, pois requer pessoas que pensam diferente, que possuem padrões de raciocínio diferentes, contextos profissionais e de vida diferentes uns dos outros, e conciliar este tipo de diversidade em torno de causas comuns é uma árdua tarefa que apenas líderes conseguem cumprir. Esta é a diferença entre líder e chefes. O chefe escolhe o caminho mais fácil, o líder escolhe o caminho necessário, mesmo que seja o mais difícil. E quem falou que é fácil ser líder?
Arquivo: Licoes_da_copa_lider_ou_chefe.pdf
Autor: Marcos Hashimoto
Tamanho do arquivo: 34KB
Fonte: Marcos Hashimoto
Data de criação: 2010-09-08 13:30:00.000
Lead: Lições da copa: Dunga é Líder ou Chefe?
Parceiro: Lebre Consulting - PC
Visualizações: 1273
Dicas de e-marketing para o fim de ano
Cinco dicas de e-marketing para o Natal e Fim de Ano
As ações digitais para conquista de mais consumidores no final do ano ganham espaço cada vez maior na comunicação entre marcas e público. Juliana Padron, Designer de Interface da VIRID Interatividade Digital, dá algumas dicas de como garantir a assertividade nas ações de email marketing, comumente aplicadas com mais frequência na época mais movimentada do ano.
Arquivo: 121.pdf
Autor: Juliana Padron
Tamanho do arquivo:
Fonte: Juliana Padron
Data de criação: 2009-12-01
Lead: As ações digitais para conquista de mais consumidores no final do ano ganham espaço cada vez maior na comunicação entre marcas e público.
Parceiro: NB Press Comunicação
Visualizações: 470
O Empreendedorismo na Crise
O ano de 2008 foi marcado pelo início da famigerada crise global, que acabou por afetar não só os países desenvolvidos geradores da crise, como também os países em desenvolvimento, a exemplo do Brasil, dependentes, em algum nível, do jogo econômico global.
Arquivo: O_Empreendedorismo_na_Crise.pdf
Autor: Equipe E-Consulting Corp.
Tamanho do arquivo: 42KB
Fonte: Equipe E-Consulting Corp.
Data de criação: 2010-07-14 10:50:00.000
Lead: O Empreendedorismo na Crise
Parceiro: E-Consulting - PC
Visualizações: 243